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Assembleia aceita pedido de impeachment de Fernando Pimentel

Colunista da UFMG Educativa, professor Carlos Ranulfo, analisa contexto político

Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, cujo modelo parlamentar é considerado inovador no país
Na imagem: o plenário da Assembleia Legislativa de Minas GeraisRicardo Barbosa / ALMG

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais acatou nessa quinta-feira o pedido de impeachment do governador Fernando Pimentel (PT) por crime de responsabilidade. A decisão foi lida na sessão plenária de ontem pelo 1º vice-presidente da Casa, o deputado Lafayette de Andrada (PRB). A partir de agora, uma comissão especial será formada para analisar a questão. 

A denúncia foi apresentada pelo advogado Mariel Márley Marra no último dia 9. Segundo ele, o crime de responsabilidade do governador seria em função do atraso nos repasses financeiros aos Poderes Legislativo e Judiciário. 

Em nota, o Executivo estadual se manifestou sobre o pedido de impeachment e afirmou que “o governo de Minas viu com estranheza a aceitação do pedido de impeachment, inconsistente e sem sustentação jurídica, mas reconhece esta como uma prerrogativa dos parlamentares mineiros”. 

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Por trás da leitura do pedido de impeachment, há uma disputa por vagas na chapa de candidatura ao Senado por Minas. O MDB, aliado de Pimentel, teme que a chegada da ex-presidenta Dilma Rousseff como candidata, elimine as chances do indicado do partido. Essa é a avaliação do colunista de política, o pesquisador do Centro de Estudos Legislativos, professor Carlos Ranulfo.

Ouça a conversa com o jornalista Vinícius Luiz