Nos últimos anos, Belo Horizonte tem visto crescer seu cenário de bandas independentes. Entre os nomes que têm se destacado no cenário da capital, está a banda Djalma Não Entende de Política, que constrói sua carreira desde 2012. O coletivo irreverente, formado por Drica Mitre (vocais), Carlos Bolívia (guitarra), André Albernaz (teclado), Carol Abreu (percussão), Terêncio de Oliveira (baixo) e Fernando Feijão Monteiro (bateria), lança, neste ano, o EP da Deprê. O nome do trabalho é uma referência, um tanto debochada, ao primeiro registro fonográfico da banda, gravado em 2014, o EP da DP. 

O projeto atual busca unir elementos que vão da nostalgia dos anos 90 à melancolia do isolamento social. Duas das quatro faixas já foram lançadas nas plataformas de streaming musical. A primeira, Nos idos de 96, ganhou um registro audiovisual caseiro, mais característico dos tempos de quarentena. O clipe da segunda, Canastra Real, chega nesta quinta-feira, 20, ao canal da banda no Youtube, com direção do cineasta mineiro Gabriel Martins, da produtora Filmes de Plástico, em registro gravado às vésperas do início do distanciamento social em BH.

No programa Noite Ilustrada desta quarta-feira, 19, Terêncio de Oliveira, o baixista da Djalma Não Entende de Política, falou sobre o novo trabalho do grupo.