Em 2006, o escritor e pesquisador Felix Kaputu foi obrigado a deixar seu país natal, a República Democrática do Congo (RDC), quando foi acusado falsamente de tráfico de armas em benefício da oposição. Lá, ele era professor da Universidade de Lubumbashi, e sua atuação no campo acadêmico e literário incomodava o governo vigente.

Desde que saiu da RDC, Kaputu já passou por cinco países, e chegou ao Brasil em 2017. O congolês é pesquisador residente na UFMG por meio de convênio com a Rede Internacional de Cidades de Refúgio (Icorn). A organização engloba uma rede de cidades que acolhem escritores, artistas e jornalistas refugiados, que sofrem com a falta de liberdade de expressão em suas nações de origem.

No Ciclo de Debates do 13º Festival de Verão da UFMG, Kaputu falará sobre sua experiência nesta quarta-feira, 13, às 10h, durante a atividade O Refugiado, este outro, no Conservatório da UFMG (Avenida Afonso Pena, 1.534, Centro).

O programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, falou sobre a atividade, em entrevista com a professora Denise Pedron, coordenadora-geral do 13º Festival de Verão da UFMG. A conversa foi ao ar nesta terça-feira, 12.

Literatura e resistência

Veja entrevista com Felix Kaputu, publicada no canal da UFMG no Youtube, em 2017: