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Colonialismo, memória e pertencimento são os temas explorados em "O Som do Rugido da Onça"

Publicação é o quinto romance da historiadora e escritora Micheliny Verunschk

Alceu Chiesorin Nunes assina a arte da capa
Alceu Chiesorin Nunes assina a arte da capa Foto: Reprodução

No romance O Som do Rugido da Onça, da escritora e historiadora pernambucana Micheliny Verunschk, a historiografia hegemônica dos colonizadores é colocada na sala de espera, dando protagonismo às histórias e ao sofrimento dos colonizados.
A narrativa começa em 1817, quando dois cientistas em visita exploratória ao Brasil levam embora consigo duas crianças indígenas. Um menino e uma menina, que não sobrevivem por muito tempo em solo europeu, mas impactaram profunda e inesperadamente a vida de uma mulher dois séculos depois.
A obra trabalha com temas como memória, colonialismo e pertencimento, explorando também as metamorfoses. 
Micheliny Verunschk venceu o Prêmio São Paulo de Literatura com o romance Nossa Teresa: vida e morte de uma santa suicida, de 2014, e é também autora da chamada trilogia infernal, composta por Aqui, no coração do inferno, de 2016, O peso do coração de um homem, de 2017 e O amor, esse obstáculo de 2018. 
O programa Universo Literário recebeu em entrevista a escritora e historiadora Micheliny Verunschk. 

Ouça a conversa com Michelle Bruck

Produção: Laura Portugal e Marden Ferreira, sob orientação de Luiza Glória

Publicação: Alexandre Miranda, sob orientação de Luiza Glória