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Coluna Gênero e Feminismo comenta novo embate entre religião e movimentos sociais no Brasil

Debate sobre ideologia de gênero volta à tona após decisão do STF e decreto do prefeito Kalil

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Famílias não-tradicionais são realidade e têm o direito de existir, defende Marlise Matos
Tânia Rêgo | Agência Brasil

Um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter aprovado o ensino religioso nas escolas públicas e na semana em que, pressionado pela bancada cristã na Câmara de BH, o prefeito Alexandre Kalil ter lançado mão de decreto que retira referências à diversidade sexual e de gênero em políticas da Secretaria de Educação, a ideologia de gênero volta à tona na Coluna Gênero e Feminismo.

Para a coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da UFMG (Nepem), Marlise Matos, essa polêmica coloca, de um lado, segmentos religiosos cristãos e, do outro, movimentos sociais, feministas, LGBTs e a ciência. "De novo temos um grande debate, que entendíamos que já estava superado, que foi o grande enfrentamento da Idade Média entre a ciência e o conhecimento provido pela fé".

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Coluna veiculada no Jornal UFMG desta quinta-feira, 28 de setembro de 2017.