O número de mulheres nas arquibancadas mineiras subiu de 2%, em 2002, para 22%, em 2016. Os dados foram divulgados em conjunto pelos clubes América, Atlético Mineiro e Cruzeiro no início de 2017.

Apesar da representatividade feminina ter aumentado, a legitimação enquanto torcedoras ainda encontra obstáculos, de acordo com a pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Futebol e Torcidas (GEFuT) da UFMG, Bárbara Mendes. A integrante da Grupa, grupo formado por mulheres torcedoras, Beatriz Soares, cita exemplo da incredulidade masculina no vídeo a seguir.

O GEFuT atua desde 2006 em temas relacionados ao futebol e às torcidas, como violência, questões de gênero e o torcer nas categorias profissional e amador. Saiba mais.

Ficha técnica

Entrevistadas: Bárbara Mendes (pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Futebol e Torcidas/UFMG) e Beatriz Soares (integrante da Grupa) 
Produção: Nyna Pafumi
Reportagem: Nyna Pafumi, Gabriel José
Imagens: Antônio Soares, Cássio de Jesus
Edição de imagens: Aline Garcia