Cultura, fé e modo de vida de quilombolas são registrados em livro
Lançamento é amanhã na comunidade Manzo Ngunzo Kaiango, em BH
![Divulgação Capa do livro](https://ufmg.br/thumbor/MNU-DxpkJ4zuuq2xZij-71r8Gmg=/0x50:771x564/712x474/https://ufmg.br/storage/4/a/0/8/4a0815c1e43e46e4fcde896143a7fa28_15072153053306_599554783.jpg)
Divulgação
Quem passa pelo bairro Santa Efigênia, região Leste de BH, muitas vezes não imagina que ali resistem um modo de vida, uma cultura e uma fé. Na rua São Tiago, número 216, a cultura africana batalha para sobreviver, na comunidade quilombola Manzo Ngunzo Kaiango.
É a história desse espaço e a luta pelo reconhecimento e a regularização do território que motivaram Makota Kidoialê e Mametu Muriandê a escrever um relato sobre a vida na comunidade. O livro Manzo, Ventos Fortes de um Kilombo será lançado nesta sexta-feira, 6, às 18h, na própria comunidade.
A publicação é fruto de parceria da comunidade com professores e alunos de graduação da Faculdade de Letras da UFMG. O projeto Quilombo em livro também teve apoio da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), contemplado pelo edital Projetos de Ações Afirmativas 2016.
"É uma forma de registrar toda a memória e a história de vida da matriarca da comunidade. A nossa cultura é oral, repassada por gerações, nunca tivemos nada registrado em livro. O terreiro é a nossa identidade", contou a coautora Makota Kidoialê em entrevista ao programa Universo Literário desta quinta-feira, 5.
Saiba mais sobre a publicação na página do projeto no Facebook.