Dirigentes abordam os desafios de desenvolver universidades de padrão mundial em países emergentes
Na manhã da última sexta-feira, 10, o 4º Seminário de Internacionalização da UFMG voltou a abrir espaço para apresentação das visões de representantes de instituições de ensino superior localizadas em países do bloco Brics. Dessa vez, as exposições foram feitas por dirigentes da Rússia e da África do Sul, ambas no auditório do CAD 2.
A primeira mesa contou com a participação de Sergei Malinowski, vice-diretor do Instituto de Educação Higher School of Economics de Moscou. Em sua apresentação, ele mostrou os desafios que países emergentes enfrentam para desenvolver universidades de padrão “world class”, ou seja, de classe mundial. Para ele, o dilema está na decisão de direcionar mais recursos para acelerar a formação de universidades de excelência ou distribuí-los, de forma mais equânime, para alcançar todo o sistema de ensino superior.
Moderador da mesa, o professor Alexandre Cunha, da Face, disse que a UFMG busca ampliar sua inserção internacional e "almeja uma posição como instituição de classe mundial".
A segunda mesa contou com a participação de John Van Breda, diretor do Instituto Tsama, Stellenbosch University, na África do Sul. Ele falou sobre a visão sul-africana sobre as parcerias em rede e multilaterais entre as universidades, com foco na interdisciplinaridade. A mesa foi moderada pela professora Vanicléia Silva, coordenadora do Centro de Estudos Africanos.
Durante a tarde, foi realizada a última mesa-redonda, com apresentação de relatos de iniciativas em rede. Formaram a mesa a professora Daisy Cunha, representante da UFMG no Doutorado Latino-americano em Educação; Nilo Nascimento, que representa a Universidade no programa Brics Network University, e Aline Damasceno, assessora de Assuntos Internacionais do Ministério da Educação.