Institucional

Em nota, FaE diz que procedimento foi arbitrário e reafirma compromisso com gestão transparente

A Congregação da Faculdade de Educação da UFMG, em reunião extraordinária realizada no dia onze de dezembro de dois mil e dezessete (11/12/2017), repudia veementemente o ocorrido na última quarta-feira, dia 06 de dezembro de 2017, na operação denominada “Esperança Equilibrista”, na qual se verificou a utilização do aparato repressivo de Estado visando reproduzir mais efeito midiático do que apuração de fatos. O uso da força para condução coercitiva de dirigentes desta instituição ultrapassa todos os limites do Estado Democrático de Direito e expressa um atentado direto às garantias legais estabelecidas pela Constituição.

Tratou-se de um procedimento arbitrário, decidido pela juíza Raquel Vasconcelos Alves Lima, na medida em que os acusados sequer tinham informação sobre as acusações e jamais se recusaram a prestar esclarecimentos de qualquer tipo à justiça. Entendemos que essa operação faz parte dos diversos ataques à reputação das Instituições Públicas de Ensino Superior, deslegitimando-as, a exemplo do recentemente ocorrido na Universidade Federal de Santa Catarina, ataques estes pautados muito mais em questões políticas do que jurídicas.

A Faculdade de Educação, em consonância com a Administração Central da UFMG, se mantém compromissada com o ensino, pesquisa e extensão. Temos ampliado nossa atuação junto a segmentos da sociedade antes sem acesso à formação superior de qualidade em decorrência de uma gestão transparente em relação aos recursos públicos destinados a esse fim.