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Em treino aberto, atletas paralímpicos britânicos aprovam estrutura do CTE

Wheel chair, espécie de bicicleta adaptada
Wheel chair, espécie de bicicleta adaptada Renato Carvalho/EEFFTO

Quatro atletas da delegação paralímpica britânica de atletismo que disputarão os Jogos Paralímpicos de 2016 no Brasil fizeram treino aberto ontem (terça, 22), na pista do Centro de Treinamento Esportivo (CTE).

De acordo com Luciano Prado, coordenador de Relações Internacionais do CTE, o treino teve como propósito testar a estrutura, a pista, os vestiários e a piscina. “O próprio diretor técnico nos visitou e reconheceu que aqui estão a melhor pista e o melhor material do país”, observa o coordenador de atletismo do CTE, professor Leszek Antoni Szmuchrowski.

Todos medalhistas olímpicos, os atletas que participaram do treino aberto são de três modalidades: wheelchair racer (espécie de bicicleta adaptada), sprinter (corredor de 200m) e thrower (lançamento de disco).

“O Centro de Treinamento é excelente. Aprovei tudo o que vi. Já vimos a piscina e a pista, que é muito rápida. Não temos do que reclamar”, assegurou Samantha Kinghorn, atleta de cadeira de rodas que participará da etapa de qualificação em julho. “Espero ser qualificada. Aqui terei um ótimo treinamento", acrescenta.

Há três anos dirigentes britânicos têm visitado Belo Horizonte para conhecer as instalações esportivas do CTE, que será a base de treinamento para as delegações olímpicas e paralímpicas do Reino Unido. Vários atletas paralímpicos britânicos já vieram testar e aprovaram as condições de acomodação, alimentação e transporte oferecidas pela cidade e pelo CTE. Em julho de 2015 vieram os triatletas, em setembro vieram dois atletas da modalidade de levantamento de peso e nadadores vieram em novembro, entre outros.

A gerente pré-jogos da equipe paraolímpica britânica, Liz Mendl, afirmou que os detalhes da estrutura são muito importantes. “Tenho acompanhado o desenvolvimento do CTE, tanto da pista de atletismo, da piscina e instalações como área para banho de gelo e área para equipe médica. Esses detalhes são fundamentais para que os atletas tenham as melhores condições para treinamento e competição”.

Liz Mendl, gerente da equipe paralímpica britânica, e Thomas Nemes, cônsul em BH
Liz Mendl, gerente da equipe paralímpica britânica, e Thomas Nemes, cônsul em BH Renato Carvalho/EEFFTO

(Com Assessoria de imprensa da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional)