Pesquisa e Inovação

Encontro de história oral promove reflexão sobre alteridades e incertezas

Mesas vão tratar de metodologia e narrativas da intolerância e da resistência

Identidade visual do encontro de História Oral
Identidade visual do Encontro de História Oral Aline Lemos (Desalineada)

A UFMG vai sediar, na próxima semana (de 26 a 28 de setembro), o 12º Encontro Regional Sudeste de História Oral. O evento vai reunir trabalhos e debates sobre a história oral compreendida como metodologia, e o objetivo central é pensar nesse campo de estudo “como meio para construção de narrativas plurais, menos cheias de certezas, em tempos de radicalismos”, de acordo com a professora Miriam Hermeto, do Departamento de História, uma das coordenadoras do encontro.

As atividades serão concentradas no CAD 2, campus Pampulha, e as inscrições ainda estão abertas para ouvintes e participantes dos minicursos.

Nas três mesas-redondas, serão abordadas pesquisas específicas em história oral envolvendo violência e intolerância; a contribuição da história oral para a escuta da alteridade e narrativas de resistência à violência, por meio de casos em que se dá voz a minorias.

A programação do evento também inclui debates sobre cinema, simpósios temáticos, minicursos e encontros noturnos em locais como o Museu de Arte da Pampulha e a Ocupação Tina Martins, localizada no antigo prédio da Escola de Engenharia da UFMG, centro de Belo Horizonte.

Na noite do dia 28, o professor Rodrigo Patto Sá Motta, do Departamento de História da UFMG, fará conferência sobre a utilização de entrevistas em seu livro As Universidades e o regime militar (Zahar, 2014).

Este é o terceiro encontro regional sediado pelo Núcleo de História Oral da Fafich, que tem 30 anos de existência e acervo com cerca de 400 horas de entrevistas. Ele é coordenado pela professora Miriam Hermeto, que também dirige a Regional Sudeste da Associação Brasileira de História Oral.