Institucional

Enfermagem debate estratégias para inclusão e permanência de pessoas com deficiência

Evento organizado por servidores técnico-administrativos será realizado na próxima semana

Piso tátil na entrada do prédio da Escola de Enfermagem da UFMG, no campus Saúde
Piso tátil na entrada do prédio da Escola de Enfermagem da UFMG, no campus Saúde Assessoria de Comunicação da Enfermagem

Refletir sobre direitos, inclusão e acessibilidade no ensino superior é a proposta do seminário que será realizado no dia 12 de setembro, das 8h30 às 17h, no auditório Maria Sinno, da Escola de Enfermagem. As inscrições, gratuitas, devem ser realizadas até esta quinta-feira, 6, pelo e-mail cenex@enf.ufmg.br ou pelo telefone (31) 3409-9831.

O evento é uma das ações do projeto Ação multiplicadora: uma proposta de inclusão social e acessibilidade na Escola de Enfermagem da UFMG, idealizado por servidores técnico-administrativos da unidade, com apoio da diretoria e do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI).

De acordo com a servidora da secretaria geral da escola, Fernanda Costa Silva, organizadora do evento e membro da equipe do projeto, discutir o tema da acessibilidade, especialmente após a Lei de Cotas, aprovada em 2016, é fundamental para que a Universidade não apenas proponha estratégias de inclusão, mas também de condições de acolhimento e permanência das pessoas com deficiência. “Sabemos que é um desafio oferecer condições físicas e administrativas de acessibilidade às pessoas com deficiência física e intelectual. Começar pela discussão e sensibilização de cada servidor e professor é passo importante para o processo de inclusão", argumenta Fernanda Costa.

Neste ano, a UFMG recebeu, pela primeira vez, cotistas com deficiência física em cumprimento à  Lei 13.409/2016. Cerca de 700 das 6.339 vagas oferecidas pela UFMG por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) foram reservadas para candidatos com deficiência.

A UFMG tem cerca de 300 alunos autodeclarados com deficiência em seus cursos de graduação e 62 na pós-graduação, além de 140 servidores. As três unidades da Escola de Educação Básica e Profissional (Ebap) também reservaram vagas para essa modalidade: três para o Centro Pedagógico, 42 para o Colégio Técnico (Coltec) e quatro para o Teatro Universitário.

A política da Universidade destinada à inclusão de pessoas com deficiência é descrita neste vídeo produzido pela TV UFMG:

Programação
O seminário terá início às 8h, com credenciamento das pessoas, e a mesa de abertura, às 8h30. A programação segue com a primeira palestra às 9h, com participação da coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da UFMG (NAI), professora Adriana Valladão, que vai falar sobre os Desafios e perspectivas para a acessibilidade e inclusão na UFMG

Às 10h, a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das pessoas com deficiência da OAB-MG, Ana Lúcia de Oliveira, vai tratar dos Direitos da pessoa com deficiência no ensino superior.  

No período da tarde, a partir das 13h30, o servidor Abel Passos do Nascimento Júnior, da equipe assessora do NAI-UFMG, abordará a Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência e evolução das nomenclaturas. Em seguida, às 14h30, a professora Michelle Andrea Murta, da Faculdade de Letras, fará a palestra Libras e Saúde: acessibilidade no atendimento clínico. Ela pesquisa temas relacionados a Libras, metáforas, iconicidade, literatura surda e educação. 

Às 15h45, será a vez da professora da Faculdade de Educação Adriana Araújo Pereira, que estuda temas relacionados à educação inclusiva, educação especial, transtorno do espectro do autismo, história da psicologia e da educação especial. Ela vai falar sobre Perspectivas da inclusão da pessoa com deficiência intelectual no ensino superior.

  

Teresa Sanches