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Estudo da FGV analisa o novo auxílio emergencial

Pesquisa conclui que 40% dos trabalhadores brasileiros não terão suas perdas de renda compensadas com o novo auxílio emergencial

Novo auxílio emergencial começou a ser pago nesta terça-feira, 6 de abril, depois de ser interrompido no primeiro trimestre de 2021.
Novo auxílio emergencial começou a ser pago na terça-feira, 6 de abril, depois de ser interrompido no primeiro trimestre de 2021. Foto: Leonardo Sá/Agência Senado

Mais de 40% dos trabalhadores não vão conseguir ter suas perdas de renda compensadas com o novo auxílio emergencial, que começou a ser pago na terça-feira, 6 de abril, depois de ser interrompido no primeiro trimestre de 2021. A conclusão é de um estudo feito por pesquisadores do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e divulgado pela Agência Bori. 

A projeção dos efeitos da nova rodada do auxílio emergencial na renda dos beneficiários foi feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19. O novo auxílio será pago em quatro parcelas para um contingente menor de beneficiários: no ano passado, foram 68 milhões de pessoas beneficiadas; este ano, 45 milhões. Os valores são menores do que em 2020:  no ano passado, foram R$ 293 bilhões, ao todo; agora, R$ 43 bilhões . 

As regras também são outras: famílias compostas de apenas uma pessoa recebem parcelas de  R$ 150 reais; famílias com duas ou mais pessoas têm direito a R$ 250; e as famílias em que a única provedora é mulher recebem parcelas R$ 375 reais. 

Para saber mais sobre os efeitos destas mudanças, a jornalista Alessandra Ribeiro conversou com um dos autores da pesquisa da FGV, Lauro Gonzalez.

Ouça a conversa com Alessandra Ribeiro

Acesse também o estudo

Produção: Alessandra Ribeiro 
Publicação: Alexandre Miranda, sob orientação de Luiza Glória