Exposição de esculturas do acervo da Universidade será aberta nesta segunda
Evento terá início às 18h, no saguão da Reitoria
![Júlia Duarte / UFMG Mostra tem 17 obras doadas ao longo da história da Universidade](https://ufmg.br/thumbor/T95XEoK7FweZugtTL4zT0oTdots=/0x0:4265x2846/712x474/https://ufmg.br/storage/c/4/7/0/c4702e75f580e2284d53274a655e1bd2_15448110576115_269999869.jpg)
Dezessete obras tridimensionais doadas ao longo da história da Universidade compõem a exposição Forma e espaço: esculturas e relevos – Acervo Artístico UFMG, que será aberta nesta segunda-feira, 17, no saguão da Reitoria. Iniciativa da Diretoria de Ação Cultural (DAC), a mostra dá visibilidade a uma parcela da vasta coleção artística da UFMG. O evento de abertura da exposição terá início às 18h, e a mostra ficará em cartaz até o dia 29 de março.
Forma e espaço será dividida em três grupos de esculturas: figurativas, abstratas e relevos. As obras, produzidas entre 1970 e 1995, são assinadas por professores da Escola de Belas Artes da UFMG (EBA), como Jarbas Juarez, Wilde Lacerda e Mary Ann Pedroxa, e por uma aluna egressa.
A curadoria é do professor Fabrício Fernandino, da Escola de Belas Artes. Segundo ele, ao deslocar a escultura de seu nicho original para outro ambiente, a exposição promove uma releitura da obra. “A escultura, por ser tridimensional, guarda relação íntima com o espaço que a acolhe. A pessoa precisa percorrer o ambiente para apreender a totalidade da obra, para que ela se revele plena em sua expressividade. Dessa forma, a mostra propicia aos visitantes uma nova percepção dessas esculturas”, afirma Fernandino.
Um monitor de vídeo exibirá duas produções da TV UFMG sobre o processo de criação de esculturas no Ateliê da EBA e a preservação das obras de arte no campus Pampulha. Os visitantes também assistirão a um roteiro de visitação às obras do Acervo Artístico UFMG, produzido pelas estudantes Isabela Caroline e Lucília Miranda como parte do projeto Jardim de esculturas.
Uma das esculturas mais icônicas da exibição é Homenagem a Galileu, a primeira que Wilde Lacerda fez para a UFMG, em 1973. A obra, recém-restaurada pelo Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais da UFMG (Cecor), está no gramado que dá acesso ao prédio da Reitoria, mas o estudo feito por Lacerda em escala reduzida poderá ser apreciado de perto na mostra.
Abertura
Depois do evento de abertura da exposição, a partir das 19h, o Ars Nova – Coral da UFMG apresentará o concerto Banquete de vozes de Natal, no auditório da Reitoria. O grupo cantará canções clássicas compostas para a ocasião do Natal, em versões a cappella ou acompanhado por harpa, órgão e orquestra de cordas.