Pesquisa e Inovação

À luz da análise do discurso, professora da Unicamp aborda 'greve de mulheres'

Palestra promovida por grupo de retórica e argumentação será realizada nesta sexta, na Faculdade de Letras

8ª Greve Feminista em Zaragoza, na Espanha.
Oitava greve feminista, em Zaragoza, na Espanha Gaudiramone / Wikicommons Attribution-Share Alike 4.0 International

Uma análise sobre o modo de construção dos significados do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, que, nos últimos cinco anos, incorporou chamado a uma "greve internacional de mulheres", será tema da conferência que a professora Mónica Zoppi-Fontana, da Unicamp, fará nesta sexta-feira, 5 de abril, às 11h, no auditório 2003 da Fale. O evento é promovido pelo grupo Retórica e Argumentação, formado por pesquisadores da Fafich e da Fale.

"Nossa intenção é desenvolver uma análise do funcionamento da designação e da argumentação em textos de militância e da academia que convocam à mobilização e tentam definir essa modalidade de protesto [greve de mulheres]", afirma a professora. 

A palestra "Greve de mulheres": deslocando sentidos de uma velha prática integra as Jornadas de Retórica e Argumentação, que reúnem, mensalmente, docentes e discentes estudiosos de retórica e análise do discurso. Com o objetivo de divulgar os trabalhos desenvolvidos na UFMG e em outras instituições nacionais e internacionais, as jornadas contemplam diferentes áreas de conhecimento ligadas à retórica, como filosofia, direito, letras, história e comunicação.

Sobre a palestrante
A professora Mónica Zoppi-Fontana é livre-docente do Departamento de Linguística, da Unicamp, pesquisadora associada do laboratório PLEIADE-Université, da Universidade de Paris 13, e editora-chefe do blog #LINGUÍSTICA, destinado à divulgação de estudos linguísticos, e das redes sociais a ele vinculadas. Ela também coordena projetos de intercâmbio com universidades da América Latina (Argentina e México) e da Europa (França).

Sua linha de pesquisa versa sobre as temáticas da enunciação e dos processos de subjetivação no discurso, em particular relacionadas às questões de gênero, de políticas linguísticas e da argumentação.