Desde semana passada várias instituições de BH e Minas Gerais suspenderam suas atividade presenciais. Empresas, faculdades, shows e eventos no geral foram adiados ou cancelados.  E a justificativa para essa medida é bem simples: diminuir ao máximo as possibilidades de transmissão do novo coronavírus (Sars-Cov-2) para evitar o colapso do sistema de saúde brasileiro, pois o número de doentes pode superar a capacidade dos hospitais e de centros de saúde de prestar a devida assistência. O principal grupo de risco da doença são idosos, imunodeficientes, diabéticos, hipertensos e pessoas com problemas respiratório crônico. Independente se você pertence ou não ao grupo de risco, a orientação é permanecer em casa e evitar aglomerações de pessoas, além de, óbvio, aumentar a rigidez em relação aos hábitos de higiene. A facilidade de transmissão do vírus é grande e rápida.  Precisamos ter senso de cidadania. Se a universidade, o seu colégio ou seu trabalho suspendeu as atividade para conter ao máximo o contágio, ou seja, não vai rolar bar nem festinha. O negócio é cozinhar em casa, assistir um filme e colocar os estudos em dia. Afinal, não estamos em férias.

Para explicar melhor todas essas medidas e as melhores condutas a serem adotadas, o programa Expresso 104,5, da rádio UFMG Educativa, conversou com o professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, Vandack Nobre, nesta terça-feira, 17.

O Ministério da Saúde lançou um aplicativo para smartphones com dicas de prevenção, descrição de sintomas, formas de transmissão, mapa de unidades de saúde, notícias, checagem de notícias falsas e até um questionário para orientação em caso de sintomas. O app Coronavírus-SUS esá disponível para celulares com iOS e Android.