Pesquisa e Inovação

Laboratório de Neuropsicologia da UFMG desenvolve pesquisa sobre dislexia no ensino superior

O objetivo é encontrar soluções para uma melhor adaptação dos alunos com dislexia

O teste atual de dislexia consegue identificar somente 3 tipos dos 19 existentes
O teste atual de dislexia consegue identificar somente 3 dos 19 tipos existentes Reprodução / Pexels

O Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento da UFMG (LND/UFMG), em parceria com o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), está desenvolvendo o projeto Avaliação e Intervenção da Dislexia do Desenvolvimento em Estudantes do Ensino Superior. O projeto é coordenado pela Professora Júlia Beatriz Lopes Silva, do Departamento de Psicologia da UFMG, e seu objetivo é entender como a dislexia se manifesta na vida adulta, avaliar a qualidade de leitura dos estudantes do ensino superior, propor intervenções para as dificuldades apresentadas e informar docentes e a comunidade externa sobre a dislexia.

O projeto convida a todos os estudantes de graduação da UFMG que manifestem qualquer dificuldade de leitura que impacte seu desempenho acadêmico, social ou profissional, mesmo sem diagnóstico anterior. Os interessados participarão de uma reunião online para coletas de dados e avaliação de leitura, além de serem convidados para grupos de discussão.

Nesta terça-feira, 27, o programa Expresso 104,5 abordou o  projeto em entrevista com a graduanda em Psicologia pela UFMG, Júlia Machado, que é membro do Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento e aluna bolsista do projeto. Durante a conversa com o apresentador Filipe Sartoreto, a estudante falou sobre o andamento da pesquisa, o quadro da dislexia no Brasil e no subgrupo da universidade.

Produção: Alexandre Miranda, sob orientação de Filipe Sartoreto

Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Luíza Glória