Criar histórias gráficas, coletivamente, num processo aberto ao público, ao longo de três dias. Essa é a proposta do Laboratório de Quadrinhos Potenciais, que estreia nesta quarta-feira, 10 de janeiro, e é uma das atividades que precede o Festival Internacional de Quadrinhos. O projeto selecionou 12 quadrinistas, ilustradores e outros artistas que atuam em Belo Horizonte, para desenvolverem uma experimentação na área das narrativas gráficas.

Idealizado e coordenado pelo artista Jão, o encontro funciona como uma oficina para discutir e valorizar a linguagem dos quadrinhos. Para formação do laboratório, foi aberta uma seleção on-line, em que os artistas puderam enviar propostas para formação de um grupo de trabalho. Após curadoria, foram selecionados 12 artistas. Como fruto desse processo, será lançada a revista Parafuso nº 1, com o tema A cidade.

“A ideia é reunir artistas que já estão em atuação nas áreas de quadrinhos, ilustração e design. Apesar de ser uma oficina, não é uma oficina para iniciantes. A partir das propostas recebidas, fiz uma curadoria voltada a trabalhos autorais, não comerciais”, explicou Jão, em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta quarta-feira.

O processo de produção coletiva pode ser acompanhado gratuitamente, de hoje até sexta-feira , das 14h às 21h. Os participantes vão trabalhar em mesas posicionadas na vitrine da Livraria da Rua (Rua Antônio de Albuquerque, 913, Funcionários). O evento é uma das atividades que precede o Festival Internacional de Quadrinhos, que ocorre de 30 de maio a 3 de junho de 2018. Outras informações podem ser consultadas na página do artista Jão no Facebook.