Representantes das comunidades atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, discutem, nesta sexta-feira, 15, os processos de reparação, as ações institucionais para reconhecimento de seus direitos, as medidas adotadas pelo Ministério Público para combater a violação de direitos perpetrada por empresas de mineração e as lições que o desastre de Mariana proporcionam para o enfrentamento da tragédia de Brumadinho, ocorrida no fim de janeiro.

Com o tema Para além do rompimento: lições de Mariana, a terceira edição do ciclo UFMG debate é aberta ao público e dispensa inscrições prévias. A atividade terá a participação da professora Andréa Zhouri (Fafich) e dos representantes Gladston Figueiredo (Cáritas), Maria do Carmo D´Angelo e Marino D ´Angelo (comissão dos atingidos da zona rural), Luzia Nazaré M. Queiroz e Rosária Ferreira Frade (comissão dos atingidos de Paracatu de Baixo), Expedito Lucas da Silva e José N. de Jesus (comissão dos atingidos de Bento Rodrigues). A mesa de abertura será presidida pela pró-reitora de Extensão, Claudia Mayorga.

O evento será realizado no auditório da Reitoria, a partir das 14h. A promoção é do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (Gesta), com apoio da Pró-reitoria de Extensão e do Programa Participa Brumadinho.

Violações de direitos
No sábado, dia 16, a partir das 10h, o programa Café Controverso, do Espaço do Conhecimento, abrigará debate sobre as violações de direitos humanos decorrentes dos desastres de mineradoras. O assunto será discutido pela professora Cristiana Losekann, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e pelo professor André Luiz Freitas Dias, do Departamento de Psicologia da UFMG.