Mineiro de Cataguases, o escritor Luiz Ruffato é autor de mais de 15 obras, entre romances, livros de poesia, crônicas e ensaios. Graduado em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), trabalhou em diversos jornais até se mudar para São Paulo, em 1990. Treze anos depois, abandonou de vez a carreira de jornalista para se dedicar apenas à literatura. 

Entre suas obras mais bem-sucedidas, estão o livro Eles eram muitos cavalos (2001), romance que ganhou dois importantes prêmios da literatura nacional: o Troféu APCA, oferecido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional, além da série Inferno Provisório, que conta com cinco volumes. No ano passado, Rufatto lançou seu décimo romance, O Verão Tardio, pela Companhia das Letras. É sobre essa obra que ele fala nesta quarta-feira, 5, em edição do #SempreUmPapoEmCasa, versão on-line do já tradicional evento Sempre um Papo, que tem sido realizada em tempos de distanciamento social. 

Na obra O Verão Tardio, Ruffato narra os passos de Oséias, que, depois de mais de 20 anos, e após ser abandonado por mulher e filho, decide regressar a sua cidade-natal, Cataguases. No livro, o autor propõe uma reflexão sobre uma sociedade em que as classes sociais romperam completamente o diálogo e, como afirma um de seus personagens, “se tornaram planetas errantes prontos para entrarem em rota de colisão e se destruírem.”

Nesta terça-feira, 4, Luiz Ruffato falou sobre o livro em entrevista ao programa Noite Ilustrada, da Rádio UFMG Educativa.

A edição do #SempreUmPapoEmCasa desta quarta também conta com o escritor catarinense Cristovão Tezza, que fala sobre o livro A Tensão Superficial do Tempo, lançado pela Todavia. Com mediação de Afonso Borges, o bate-papo será transmitido nos canais do projeto Sempre um Papo no Youtube e no Facebook. 

Veja no vídeo abaixo a partir das 18h: