A criação de uma Base Nacional Comum Curricular foi prevista ainda na Constituição de 1988. Essa necessidade foi reforçada ao longo dos anos, pela Lei de Diretrizes e Bases, pela Conferência Nacional de Educação e pelo Plano Nacional de Educação. O texto foi finalmente aprovada pelo CNE, Conselho Nacional da área, na última sexta, 15, após quase três anos de trabalho e algumas versões. Diferente do que o nome pode sugerir, a Base Nacional Comum Curricular não é um currículo. É um documento de caráter normativo que define o conjunto de direitos e aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante a Educação Básica.

Para entender melhor o que representa a aprovação da BNCC e o que o documento apresenta, a reportagem da Rádio UFMG Educativa ouviu o professor emérito da UFMG, Carlos Jamil Cury, o professor aposentado da UFMG e membro do CNE, Conselho Nacional de Educação, Francisco Soares, e o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.