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Mesa discute fanfics na 10ª Semana da Letras

Gênero ganhou força na era digital

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. Divulgação

As fanfics, ou fanfictions, são narrativas criadas por fãs que se utilizam de uma história ou de personagens que já existem para criar sua própria. A prática teria começado no fim dos anos 1960, com a criação de uma fan magazine chamada “Spockanalia”, que era baseada em textos escritos por fãs da saga Star Strek. As fanfics ganharam força com a popularização da Internet, que abriu espaço para que mais pessoas soltassem a imaginação e produzissem suas próprias histórias sobre seus personagens preferidos. Algumas fanfics acabam obtendo tanta fama e sucesso quanto as publicações usadas de inspiração. O principal exemplo é a série “Cinquenta Tons de Cinza”, que surgiu como uma fanfic chamada “Master Of The Universe” e que era composta por personagens da série Crepúsculo. Após a fama de suas publicações em fóruns online, a autora Erika James decidiu mudar o nomes dos personagens, transformando a fanfic em uma “história original”. A mudança deu muito certo e gerou uma trilogia de livros e filmes.
A Décima Semana de Letras, que está sendo realizada na Faculdade de Letras da UFMG, promove nesta quinta uma mesa de debate sobre os Novos Letramentos Digitais, buscando abordar o gênero fanfiction através de um novo olhar. A mesa terá a presença da professora Doutora Raquel Abreu Aoki e das orientandas Camila Contine e Nayara Faria. 
A estudante do 5º período do curso de Letras, Camila Contine, uma das organizadoras da mesa sobre fanfics, conversou com o programa Expresso 104,5, da Rádio UFMG Educativa, nesta quarta-feira, 23.

Ouça a conversa com Filipe Sartoreto

A mesa “Novos Letramentos Digitais: Um novo olhar sobre o gênero fanfiction” será nesta quinta-feira, 24, às 16h, na sala 3057 da Faculdade de Letras, no Campus Pampulha da UFMG - Av. Presidente Antônio Carlos, 6627. Para mais informações sobre a 10ª Semana da Letras, acesse a página do Diretório Acadêmico da Letras no Facebook ou no Instagram.

Produção: Célio Ribeiro e Mariana Prates, sob orientação de Hugo Rafael e Luíza Glória