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Mestrado e doutorado recém-criados na Ciência da Informação são aprovados com nota máxima pela Capes

A Escola de Ciência da Informação (ECI) teve aprovados na última avaliação da Capes, com nota máxima (5) para o momento de criação, o mestrado e o doutorado em Gestão e Organização do Conhecimento. As primeiras turmas deverão ser iniciadas no segundo semestre deste ano ou no primeiro semestre de 2017.

Outros três cursos da UFMG cujas propostas foram enviadas à Capes em 2015 já haviam sido aprovados: o doutorado em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável, o doutorado em Produção Vegetal e o doutorado em Inovação Tecnológica e Biofarmacêutica, também avaliado com nota 5 e apresentado com base na experiência do mestrado profissional em Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual.

A pró-reitora de Pós-graduação, Denise Trombert de Oliveira, lembra que a nota 5 é muito pouco comum na criação dos cursos e “reflete o reconhecimento de excelência da proposta e, em especial, a maturidade do corpo docente”.

Novos parâmetros
De acordo com o professor da ECI Mauricio Barcelos Almeida, um dos formuladores da proposta da nova pós-graduação, ao lado da professora Beatriz Sendon, o objetivo é atrair profissionais de diversas áreas para uma formação que integra a computação e as necessidades do ponto de vista dos sistemas de informação.

“A iniciativa desse curso reflete bem-sucedido movimento iniciado nos anos 1990, nos Estados Unidos, e que deu origem às I-schools (escolas de informação). Há novos parâmetros de modelagem para atendimento aos usuários e composição de repositórios com, por exemplo, centenas de papers acerca de determinado tema acadêmico”, diz Almeida. Ele acrescenta que algumas disciplinas da ECI já previam essas necessidades, e alunos da UFMG já trabalham no mercado com esse perfil.

Ainda segundo o professor, o termo organização, no nome do curso, remete a teorias de classificação da informação, em qualquer ambiente; gestão, por sua vez, tem viés mais tecnológico.

Acúmulo de conhecimento
O doutorado em Inovação Tecnológica e Biofarmacêutica oferece formação aprofundada em áreas de desenvolvimento tecnológico e de gestão da inovação. É derivado do acúmulo do conhecimento em áreas como inovação biofarmacêutica, propriedade intelectual e engenharia de desenvolvimento de produtos.

O mestrado profissional em Inovação Biofarmacêutica, Propriedade Intelectual e Empreendedorismo já formou mais de 40 mestres, e 75% deles atuam na iniciativa privada. “O curso está cumprindo seu papel”, diz o coordenador , professor Rubén Darío Sinisterra.

O novo doutorado acadêmico surge em sinergia também com os programas nota 7 de Fisiologia e Farmacologia, Química e Bioquímica-Imunologia. Tem sedes no ICB e na Escola de Engenharia. São duas áreas de concentração: a primeira em Inovação Biofarmacêutica e Biotecnológica e a segunda em Gestão da Inovação, Propriedade Intelectual e Empreendedorismo.