Institucional

Missão da UFMG inclui avanço do sistema de inovação, diz reitora

Sandra Goulart Almeida abriu evento sobre CT&I e apresentou política e iniciativas da Universidade

Reitora Sandra Goulart Almeida
Sandra Goulart Almeida destacou desdobramentos da política de inovação da UFMGCTIT / UFMG

Os impactos do recém-regulamentado Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei 13.243/16) para o poder público, startups e grandes empresas foram discutidos em workshop na manhã desta quarta-feira, 4, no Minas Digital Summit, evento que reúne em Belo Horizonte integrantes do ecossistema mineiro de inovação e convidados de outros países.

Ao abrir a mesa de debates, a reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, apresentou iniciativas da Universidade para criar ambiente inovador, estimular e viabilizar a interação com as empresas. "A contribuição para o avanço do Sistema Nacional de Inovação está cada vez mais inserida na missão institucional da UFMG", afirmou.

A reitora lembrou a aprovação, no final de 2017, da Política de Inovação da UFMG, citando resoluções que aprimoram as condições de atuação da CTIT, núcleo de inovação e transferência tecnológica da Universidade, estabelecem regras para compartilhamento da infraestrutura de pesquisa e abrem novas possibilidades de licenciamento de tecnologias para empresas e pesquisadores sócios. "A UFMG está bem preparada para dar esse passo [incrementar a interação com o setor empresarial]", afirmou Sandra Goulart Almeida.

Promovido pelo Governo de Minas Gerais, pela UFMG e pela Fundep, o Minas Digital Summit tem o objetivo de aproximar as startups e as empresas do estado, com o intuito de aumentar competitividade, lucros, contratos e empregos.

A programação incluiu painéis em que foram discutidas soluções inovadoras para o setor público, workshop de popularização de ciência e tecnologia, competição entre agentes de aceleração e o encontro She’s Tech Day, com o objetivo de inspirar mulheres a buscar conhecimento e empreender em carreiras e negócios com base tecnológica.

Processo acelerado
Em vídeo publicado pela Fundep antes do evento, o presidente da Fundação, Alfredo Gontijo de Oliveira, lembrou que o fazer científico mudou de forma radical, e o conhecimento é gerado de forma mais acelerada, assim como os desdobramentos para a sociedade. "As empresas estão se qualificando para fazer de forma ágil essa interface, e a recente regulamentação do Marco Legal favorece esse processo", disse.

O professor Pedro Vidigal, diretor de Desenvolvimento Institucional da Fundep, enfatizou a "importância de o pesquisador se sentir seguro para empreender", ou seja, levar para o mercado a tecnologia desenvolvida dentro da universidade. O também professor da UFMG Rochel Montero Lago, do Departamento de Química, disse que o Marco Legal de CT&I será responsável por "uma nova visão sobre a inovação no Brasil".

A UFMG tem mais de 900 patentes depositadas e foi líder no ranking de instituições depositantes de patentes no Brasil em 2016, com 70 pedidos, segundo relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Com informações da Assessoria de Comunicação da Fundep