Movimento Armorial completa 50 anos em 2020
Fundado em 1970, por Ariano Suassuna, movimento busca uma arte erudita brasileira baseada em elementos da cultura popular
![Foto: Gustavo Moura Ariano Suassuna e Carlos Newton Júnior](https://ufmg.br/thumbor/e3batnf7HNXtrY9Y1FZGgPne33w=/0x0:700x450/700x450/https://ufmg.br/storage/4/b/e/9/4be93378f604fe7a12ad7e21f71a5996_16046961192953_127222948.jpg)
Surgiu em outubro de 1970, há 50 anos, o chamado Movimento Armorial, dirigido e idealizado pelo escritor paraibano Ariano Suassuna. A iniciativa reúne artistas de diferentes formas de expressão com o objetivo de criar uma arte erudita brasileira, baseada em elementos da cultura popular, especialmente do nordeste brasileiro.
A palavra armorial é usada para descrever um catálogo ou compilação de armas heráldicas ou brasões, e foi adotada pelo movimento por fazer referência aos brasões e signos presentes nos estandartes do maracatu e nas escolas de samba.
O Movimento Armorial orienta uma variedade de expressões artísticas, com influências que passaram nas artes plásticas, na dança, na música, na literatura, na arquitetura, no teatro e no cinema. E 50 anos depois de sua fundação, a matriz artístico-cultural instaurada pelos artistas do Movimento Armorial ainda influencia a produção cultural no país.
Um deles é o poeta, professor da Universidade Federal de Pernambuco e pesquisador do Movimento Armorial Carlos Newton Júnior, que falou, em entrevista ao programa Noite Ilustrada sobre os 50 anos do movimento, assim como seus reflexos nos dias atuais.
Produção: Hugo Rafael
Publicação: Alexandre Miranda, sob orientação de Luiza Glória