'Mulheres não se percebem vítima de violência no momento do parto'
Coordenadora do espaço Isthar, Polly do Amaral, fala sobre violência obstétrica na coluna Gênero e Feminismo
![Carla Raiter Arte da fotógrafa Carla Raiter sobre violência no parto](https://ufmg.br/thumbor/IgAAseMoc7tovOlNv4sNMYsdFPg=/0x0:963x643/712x474/https://ufmg.br/storage/d/1/c/5/d1c550c917c3b257b731e7e0c50ae44a_15120574110556_1717852833.jpg)
Uma em cada quatro mulheres grávidas no Brasil é vítima de violência obstétrica, segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo. De acordo com a mesma pesquisa, mais da metade das gestantes brasileiras se submetem a cesáreas sem necessidade. Outras 90% sofrem com episiotomia desnecessária, que é um corte feito no corpo da grávida para facilitar a saída do bebê durante o parto.
A coluna Gênero e Feminismo desta quinta, 30, veiculada no Jornal UFMG, discute a violência obstétrica com a coordenadora do espaço Isthar em Belo Horizonte, Polly do Amaral. Ela acredita que a violência contra parturientes está diretamente relacionada à violência de gênero.