No dia da visibilidade trans, pesquisadores e militantes comentam violência contra LGBT's
De acordo com relatório do Grupo Gay da Bahia, em 2017 número de mortes violentas aumentou
A cada 19 horas um LGBT é barbaramente assassinado ou se suicida vítima da “LGBTfobia”, o que faz do Brasil o campeão mundial de crimes contra as minorias sexuais.” Esse é um dos dados apresentados no Relatório Anual de Mortes de pessoas LGBT, produzido pela associação Grupo Gay da Bahia e lançado neste mês de janeiro.
Em 2017, 443 pessoas LGBT foram mortas de forma violenta no Brasil, um aumento de 30% em relação a 2016, sendo gays (194) e transexuais (191) os segmentos LGBT com maior número de vítimas. Minas Gerais ocupa a segunda posição no ranking, com 43 mortes por LGBTfobia relatadas. O Relatório alerta que o número pode ser ainda maior, uma vez que não há estatísticas governamentais. No Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro, a TV UFMG veicula reportagem que analisa os dados.
Entrevistados: Rhany Merces (diretora do CELLOS - MG, Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais), Carlos Alberto de Carvalho (professor do Departamento de Comunicação Social da UFMG) e Júlia Vidal (mestranda em Direito pela UFMG).
Produção: Josué Gomes
Reportagem: Josué Gomes, Ludmilla Cabral e Naíne Fernandes
Imagens: Antônio Soares, Josué Gomes, Ravik Gomes e Cedoc TV UFMG.
Edição de imagens: Aline Garcia e Otávio Zonatto