Número de candidatos que usam o nome social no Enem quintuplica em 2018
Possibilidade foi concedida a pessoas transexuais e travestis em 2014

Em 2018, o número de participantes que pediram o uso do nome social no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aumentou quase cinco vezes em relação a 2014, ano em que a medida que instaurou a possibilidade foi instituída.
A iniciativa é destinada às pessoas travestis e transexuais que desejam ser identificadas pelo nome que utilizam socialmente, e não por aquele que consta na carteira de identidade ou em outro documento oficial aceito pela organização do Enem.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Enem, informou, em nota, que os coordenadores e assistentes são capacitados para dar o suporte necessário aos participantes que solicitaram atendimento pelo nome social.
Ainda segundo o Inep, o próprio participante escolhe, no momento da solicitação de tratamento pelo nome social, como deseja ser acompanhado e identificado na ida ao banheiro.