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Número de candidatos que usam o nome social no Enem quintuplica em 2018

Possibilidade foi concedida a pessoas transexuais e travestis em 2014

Bandeira trans: travestis e transexuais podem se identificar pelo nome social no Enem
Bandeira trans: travestis e transexuais podem se identificar pelo nome social no Enem Reprodução

Em 2018, o número de participantes que pediram o uso do nome social no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aumentou quase cinco vezes em relação a 2014, ano em que a medida que instaurou a possibilidade foi instituída.

A iniciativa é destinada às pessoas travestis e transexuais que desejam ser identificadas pelo nome que utilizam socialmente, e não por aquele que consta na carteira de identidade ou em outro documento oficial aceito pela organização do Enem.

Ouça a reportagem de Gabriela Arcas

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Enem, informou, em nota, que os coordenadores e assistentes são capacitados para dar o suporte necessário aos participantes que solicitaram atendimento pelo nome social.

Ainda segundo o Inep, o próprio participante escolhe, no momento da solicitação de tratamento pelo nome social, como deseja ser acompanhado e identificado na ida ao banheiro.