Octávio Elísio destacou-se como defensor da educação, cultura e C&T
Ex-professor da UFMG, que morreu nesta semana, aos 82 anos, foi o segundo secretário-executivo da Fundep
O professor Octávio Elísio Alves de Brito, que morreu em Belo Horizonte na última segunda-feira, dia 28, aos 82 anos, foi professor de economia e legislação mineral no Instituto de Geociências (IGC), onde ingressou em 1977, e gestor da Fundep de 1979 a 1982, quando atuou como secretário-executivo. Ele foi o segundo ocupante do cargo, equivalente hoje ao de presidente.
“Ele dedicou sua vida a pautas da educação, ciência, tecnologia e cultura, temas caros à Fundep, e por isso a instituição é sempre reconhecedora e grata por sua atuação pública”, afirma o presidente da Fundação de Apoio da UFMG, Jaime Arturo Ramírez.
Octávio Elísio era engenheiro de minas e metalurgia formado pela Universidade Federal de Ouro Preto e especialista em engenharia econômica pela PUC Minas. Ele cursou economia mineral na Universidade do Colorado, nos Estados Unidos (1975), e, dois anos depois, na Escola de Minas, em Paris.
O engenheiro assumiu a direção da Fundep ao mesmo tempo que se tornou consultor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e logo após ser secretário-adjunto de Ciência e Tecnologia do Estado de Minas Gerais, na gestão do governador Aureliano Chaves (1975-1979).
Deputado constituinte
Quando deixou a Fundep, Octávio Elísio assumiu o cargo de secretário de Educação de Minas Gerais e, em seguida, tornou-se deputado constituinte. Durante o mandato, ele foi membro titular da Subcomissão de Educação, Cultura e Esportes, da Comissão da Família, da Educação, Cultura e Esportes, da Ciência e Tecnologia e da Comunicação.
Octávio Elísio foi casado com a professora Vera Lúcia Alves de Brito, da Faculdade de Educação, que morreu em 2018.
Leia mais sobre a trajetória do professor nesta matéria publicada no Portal da Fundep.