Para SBPJor, movimentos contra universidades põem em risco futuro do país
A Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) reprova uma sequência de medidas que têm abalado o cotidiano das instituições de ensino superior e, por extensão, dos pesquisadores, em particular de jornalismo, e da ciência brasileira como um todo.
No plano do ensino público, a SBPJor repudia as medidas coercitivas cautelares que têm sido tomadas pela Polícia Federal contra funcionários de universidades públicas, como a UFMG, sem que os envolvidos tenham se negado a depor.
Repudia a mesma força ostensiva exercida previamente pela PF no caso do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que se suicidou após ter sido levado à prisão.
Ligada a essa esfera, repudia a nota oficial do Banco Mundial a favor da privatização das universidades públicas brasileiras.
No plano do ensino privado, a SBPJor manifesta sua solidariedade aos pesquisadores das universidades, como a UMESP, que está tendo o seu programa de 40 anos de pós-graduação em Comunicação desmantelado por meio de demissão sumária e sem diálogo de pesquisadores com décadas dedicadas à instituição.
Entendemos que esses movimentos nas universidades públicas e privadas não somente mercantilizam o ensino, a extensão e a pesquisa no Brasil, mas colocam em risco o futuro do próprio país.
Diretoria executiva e Conselhos da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo