Pesquisa da UFMG estuda nova tecnologia para recuperação de tecidos humanos danificados
Biomaterial confeccionado serve como anteparo físico para células se desenvolverem sem rejeição no organismo
Pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG estão desenvolvendo uma nova tecnologia para a reconstrução tecidual. Trata-se de um biomaterial que irá auxiliar na recuperação de tecidos humanos danificados por doenças e lesões, como a periodontite, uma grave infecção que acomete as gengivas e pode destruir o osso maxilar.
Nesse sentido, o professor Rodolfo Giunchetti, do departamento de Morfologia, destaca a alta compatibilidade do material no organismo, implantado via microcirurgia, que não causa rejeição. ‘‘A ideia é cultivar células-tronco do próprio organismo do indivíduo, in vitro, e utilizar o biomaterial como anteparo físico para que essas células sejam reimplantadas e regenerem o tecido perdido, sem complicações’’, afirma Giunchetti, coordenador do estudo.
Além disso, o professor diz que a tecnologia se expande para lesões em tecidos cartilaginosos, de difícil regeneração, citando as do jogador de futebol Ronaldo Fenômeno, entre 1999 e 2000, no joelho. A pesquisa, entretanto, encontra-se paralisada por falta de recursos financeiros. Assista à reportagem produzida pela TV UFMG:
Entrevistado: Rodolfo Giunchetti, prof. Instituto de Ciências Biológicas – UFMG
Equipe: Leonardo Milagres (produção), Luiz Cisi (reportagem), Ângelo Araújo (imagens), Marcia Botelho e Otávio Zonatto (edição de imagens), Alessandra Ribeiro (edição de conteúdo)