Extensão

Pesquisa vai mapear demandas do artesanato brasileiro

Mediada pela Proex, DAC e FaE, iniciativa visa aprimorar políticas públicas e impulsionar o desenvolvimento do setor

Peças expostas no 12° Salão do Artesanato – Raízes Brasileiras, evento promovido em 2019, pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB)
Peças expostas no 12° Salão do Artesanato – Raízes brasileiras, promovido em 2019 pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) Foto: Washington Costa

Com o objetivo de descortinar problemas e necessidades do artesanato brasileiro e organizar propostas para o aperfeiçoamento das políticas públicas e da legislação federal para o setor, a UFMG participa do projeto Estruturação do sistema de gestão do artesanato brasileiro: diagnóstico e planejamento estratégico, em parceria com o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), do Ministério da Economia.

Trata-se do primeiro diagnóstico do setor em escala nacional. O mapeamento será elaborado em quatro dimensões: econômica, ambiental, cultural e social.

O professor Mateus Servilha, da Faculdade de Educação (FaE), coordena o projeto. Em seu entendimento, os atores do artesanato brasileiro, assim como universidades e outras instituições de pesquisa, de todas as regiões do país, devem participar ativamente. “Em um momento como o que vivemos, de crises nacionais e mundiais, são fundamentais as experiências coletivas que indiquem e viabilizem caminhos democráticos e emancipatórios”, observa.

Em julho deste ano, teve início a primeira etapa de execução, coordenada por uma equipe multidisciplinar que incluiu especialistas em artesanato, metodologia de pesquisa, comunicação e mobilização social, entre outras áreas.

Foi realizado o levantamento dos impactos provocados pela pandemia de covid-19 e criada a plataforma web que dará suporte ao desenvolvimento das atividades e à participação e articulação do público. As ações estão previstas até 2023, e cada etapa terá duração de 12 meses.

O projeto é executado pela UFMG por meio da Pró-reitoria de Extensão (Proex), da Diretoria de Ação Cultural (DAC) e da FaE.

A UFMG também está à frente da Rede Artesanato Brasil, que conta com representantes do PAB, do Sebrae, de universidades federais e de federações de artesãos.

Emprego e renda
Uma das principais expressões culturais do Brasil, o artesanato gera emprego e renda para famílias e comunidades em todo o território nacional, em articulação com outros setores produtivos, como o turismo, a agricultura e a moda. 

Segundo dados do IBGE, o artesanato movimenta cerca de 50 bilhões por ano no país e é fonte de renda para cerca de 10 milhões de pessoas. Dos municípios brasileiros, 67% contam com a contribuição do artesanato para a sua economia.

Outras informações sobre o projeto estão disponíveis nos perfis da Rede Artesanato Brasil no Facebook e no Instagram.

Assessoria de Comunicação da Proex