O combate à distribuição de pornografia infantojuvenil envolve agências policiais, organizações e empresas de todo o mundo. Os processos de identificação desse tipo de conteúdo podem ser bem complicados, por demandarem a análise de uma enorme quantidade de dados. 

Pensando nisso, o perito criminal João José de Macedo Neto desenvolveu, durante seu mestrado no Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação da UFMG, uma técnica para facilitar a detecção de imagens de pornografia infantil.

Em testes feitos com um conjunto de dados restrito à Polícia Federal, o desempenho atingiu quase 80% de eficácia. O método envolve um processo de análise baseado em recursos eficientes no aprendizado de máquinas.

O perito criminal da Polícia Federal João Macedo, mestre em Ciências da Computação pela UFMG, falou sobre o método, em entrevista ao programa Conexões, nesta segunda-feira, 8.