Pesquisadora analisa personificação e responsabilização da inteligência artificial
Trabalho, sob o prisma do Direito, é tema do novo episódio do ‘Aqui tem Ciência’, da Rádio UFMG Educativa
![Lazar Gugleta I Unsplash Alexa, um dos dos dispositivos de inteligência artificial que têm ganhado espaço](https://ufmg.br/thumbor/UZaTo7J_fECFns9nfWRDv9UP6wU=/0x0:5201x3468/712x474/https://ufmg.br/storage/3/a/c/6/3ac66e7a8db7dea036adacd79e6f2bf4_1619617328222_189938723.jpg)
O conceito de inteligência artificial é amplo: abarca desde técnicas mais simples, que possibilitariam a um mecanismo fazer apenas algo para o qual é programado, até a ideia de machine learning, o aprendizado da máquina, em tradução livre, que admite a possibilidade de um sistema executar funções de forma autônoma – inclusive tomar decisões.
A pesquisadora Giovana Lopes trabalhou com o conceito de agentes artificiais autônomos em sua dissertação de mestrado, defendida no Programa de Pós-graduação em Direito da UFMG. Ela analisou a possibilidade de personificação e atribuição de responsabilidade a esses agentes.
Sistemas automatizados são usados como ferramentas para resolver questões importantes no dia a dia, como a análise de crédito para a concessão de empréstimos feita pelos bancos com base em algoritmos.
A conclusão da pesquisa é que, no contexto brasileiro, a melhor alternativa seria a responsabilização das pessoas que criaram e introduziram essas tecnologias no mercado.
Saiba mais no novo episódio do Aqui tem ciência:
Raio-X da pesquisa
Dissertação: Inteligência artificial (IA): considerações sobre personalidade, imputação e responsabilidade
O que é: análise sobre a possibilidade de personificação dos agentes artificiais autônomos e os regimes de responsabilidade civil aplicáveis nos casos em que tal personificação não ocorra
Pesquisadora: Giovana Figueiredo Peluso Lopes
Programa de Pós-graduação: Direito
Orientadores: Brunello Souza Stancioli e Renato César Cardoso
Ano da defesa: 2020
![Arquivo pessoal Giovana Lopes: legislação brasileira não trata explicitamente de danos causados por inteligência artificial](https://ufmg.br/thumbor/uu5OF4lmiY2MPOC-RtJIAOjRzlw=/0x189:1029x873/712x474/https://ufmg.br/storage/3/a/8/5/3a8548a3ac7b77fc35c4a31363b4cab6_16196174882441_1694767326.jpeg)
O episódio 69 do programa Aqui tem ciência tem produção e apresentação de Alessandra Ribeiro. Os trabalhos técnicos são de Breno Rodrigues.
O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da emissora apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa da Universidade.
O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.