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Política de cotas para o Sisu apresenta novidades

Pessoas com deficiência têm vagas reservadas; pretos, pardos e indígenas devem apresentar carta

Faculdade de Odontologia, campus Pampulha
Faculdade de Odontologia, campus Pampulha Foca Lisboa | UFMG

Os estudantes que vão inscrever no Sisu até sexta-feira, 26, buscam uma das mais de 239.601 vagas desta primeira edição do sistema em 2018. Pela Lei Nº 12.711/2012, universidades e institutos federais devem reservar 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Dessas, metade é destinada a estudantes com renda familiar bruta mensal por pessoa de até 1,5 salários mínimos. Quem selecionar no Sisu modalidades que consideram esse recorte de renda, deve ficar atento à forma de calcular os rendimentos e aos documentos exigidos no ato da matrícula. No caso da UFMG, essas informações estão disponíveis noEdital Complementar do Processo Seletivo do Sisu.

Mas, independente da renda, as vagas para egressos de escola pública ainda se dividem entre vagas destinadas a autodeclarados pretos, pardos e indígenas e a pessoas com deficiência. Nessas situações, o documento exigido do candidato pode variar em cada universidade. Na UFMG, a partir deste ano, o candidato que se declarar preto, pardo ou indígenas deve apresentar, na matrícula, uma autodeclaração constando descrição fundamentada acerca de seu pertencimento étnico-racial. "Até as edições anteriores, a pessoa só marcava uma das opções, agora ela tem que descrever as condições que levaram ela a se definir como preto ou pardo ou indígena", explica assistente social da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, Renan Alves Menezes.

Além dos critérios de renda e étnico-raciais, a reserva de vagas também abrange egressos de escolas públicas que possuem algum tipo de deficiência. Essa é outra novidade de 2018 para os cursos de graduação da UFMG, em cumprimento à Lei de número 13.409 de 2016."Na data do registro oficial, o candidato precisa trazer para a UFMG, o laudo médico com a espécie ou grau de deficiência, e nesse momento será realizada uma perícia médica, que vai emitir um laudo final sobre as condições de deficiência do candidato", esclarece Adriana Valladão, NAI, Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da UFMG. 

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