Arte e Cultura

Praça de Serviços recebe experimentação coletiva inspirada na cultura africana na noite desta quarta

Flagrante de Erosão, uma das obras da mostra Campos interpolados
Flagrante de Erosão, uma das obras da mostra Campos interpolados Vitor Galvão / divulgação

O sexto dia de atividades do 48º Festival de Inverno da UFMG reserva três atrações culturais para o período noturno. Às 18h, a fachada externa da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) receberá a mostra de videoarte Campos entrelaçados, do artista visual Joacélio Batista da Silva. Nela, estão sendo exibidas produções nacionais e estrangeiras de artistas consagrados e iniciantes,incluindo alunos e ex-alunos da EBA.

Às 19h, a escadaria da Praça de Serviços do campus Pampulha abriga o show Metamor, de Leo Bianchini, integrante da banda 5 a Seco.

Em seguida, às 20h, também na Praça de Serviços, o público do Festival poderá conferir a atividade Ciberterreiro: espaço do exercício e da experimentação coletiva de outras formas de criar, inventar e habitar o mundo, promovida pelo Coletivo Black Horizonte com ênfase em festas e rituais do candomblé, da umbanda, das rodas de samba, das danças urbanas, da capoeira e dos reinados.

Oficinas e aulas
Mais de 450 pessoas se inscreveram para participar das 27 oficinas oferecidas nesta edição do Festival de Inverno da UFMG. Elas prosseguem até o penúltimo dia de evento, sexta-feira, 22. O sábado, dia de encerramento, ficou reservado para atividades culturais.
Ao mesmo tempo, as aulas abertas vêm se destacando na programação, uma vez que não exigem inscrição prévia para participação. Na aula aberta Danças urbanas – popping e locking, por exemplo, o dançarino Black A convida as pessoas a conhecer e a praticar danças urbanas surgidas sob a influência da black music, e que hoje fazem parte da cultura hip hop.

A atividade será realizada na manhã de hoje, às 10h, na Praça Floriano Peixoto, no Santa Efigênia, e se repete na sexta-feira, 22, às 15h, no bairro Mantiqueira, em Venda Nova.

Na aula aberta Danças para o bem viver, por sua vez, os participantes estão sendo incentivados pela bailarina Dudude Herrmann a criar novas possibilidades de movimento e dança no espaço público. Hoje, ocorre a última edição dessa atividade, às 15h, na Barragem Santa Lúcia, no bairro São Bento. Veja mais no vídeo produzido pela TV UFMG.

Das 15h às 16h30, outros espaços da cidade também recebem as aulas abertas Escrever sem doer, do escritor Ronald Claver, Quem tem medo da performance, de Christina Fornaciari, e O som que vem do tambor mineiro, de Maurício Tizumba. Confira no site do Festival os endereços das atividades.