Professor da História faz conferências e reuniões em universidades europeias
Viagem inclui instituições com as quais a UFMG mantém acordos de pesquisa sobre o tema da escravidão e das mestiçagens
O professor Eduardo França Paiva, do Departamento de História, visita neste mês de fevereiro universidades de quatro países europeus com as quais a UFMG mantém acordos de pesquisa conjunta, mobilidade docente e discente, orientações em cotutela, eventos e publicações.
Nesta quarta-feira, 20, França Paiva fará conferência na Universidade de Glasgow (Escócia), com o tema Escravidão e mestiçagens no mundo português. No dia seguinte, ele vai abordar, ainda na Escola de Linguagens e Culturas Modernas da instituição, História e historiografia da escravidão no Brasil.
Na próxima semana (25 a 27), Eduardo França Paiva vai participar, na Universidade de Lisboa (Portugal), de congresso internacional que marcará o fim das atividades do Grupo de Estudos Marfins Africanos no Mundo Atlântico: uma reavaliação dos marfins luso-africanos (1400-1900). Composto de professores e pesquisadores brasileiros, portugueses e norte-americanos, o grupo pesquisa desde 2015.
No dia 28, na Universidade Nova de Lisboa, ele vai abordar as dinâmicas de mestiçagens e o mundo do trabalho na Ibero-América, do século 16 ao 18. França Paiva fez apresentações também na Universidade de Sevilha (Espanha) e na Universidade de Paris 3.
O professor da Fafich tem realizado também reuniões com colegas dessas instituições acerca de diversos acordos, particularmente aqueles coordenados por ele, que tratam da história da escravidão e das mestiçagens. Os acordos alcançam desde a formação inicial de graduação até a realização de estágios pós-doutorais, de brasileiros no exterior e de estrangeiros na UFMG.
Segundo França Paiva, alguns dos encontros tratam ainda da elaboração de propostas que serão apresentadas, em breve, no âmbito do PrInt, novo programa de internacionalização da Capes, que selecionou a UFMG entre as instituições que receberão recursos ao longo dos próximos quatro anos.
Ele também tem conversado com os pesquisadores parceiros sobre a participação de seus alunos – da graduação ao doutorado – no Summer School on Brazilian Studies, que será realizado em julho próximo, e sobre a criação, junto com a Universidade de Glasgow, de uma Escola de Inverno que abordará viagens e viajantes do século 19 e de hoje, em perspectiva comparada e interdisciplinar.