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Programa Conexões discute os riscos do uso excessivo de medicamentos

Órgãos como a Organização Mundial de Saúde e a Sociedade Brasileira de Infectologia contraindicam o uso de medicamentos sem eficácia comprovada

Medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença compõem o
Medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença compõem o "Kit covid-19" Gustavo Duarte/cuiaba.mt.gov.br

Em fevereiro de 2020, quando surgiram os primeiros casos confirmados de covid-19 no Brasil, pouco se sabia sobre a doença, sobre a origem do vírus e os tratamentos mais eficazes. A partir desse cenário, várias apostas sem comprovação científica sobre como prevenir e curar a doença começaram a circular. Com isso, o uso de diversos medicamentos começaram a fazer parte da rotina de várias pessoas. 

Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde lançou o aplicativo TrateCov (já fora do ar) que orientava médicos e pacientes a usar um coquetel de remédios sem eficácia comprovada cientificamente no tratamento ou prevenção da covid-19, como como hidroxicloroquina,  azitromicina, ivermectina e nitazoxanida. Órgãos como a OMS, Organização Mundial de Saúde, e a SBI, Sociedade Brasileira de Infectologia, contraindicam o uso desses remédios, uma vez que o estudo que deu origem a essa alternativa não foi testado em humanos em larga escala. 

Para discutir o uso destes remédios, o programa Conexões recebeu a professora Mariana Gonzaga da Faculdade de Farmácia da UFMG, doutora em farmácia hospitalar e membro do conselho científico do Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos.

Ouça a conversa com Luiza Glória

Produção: Flora Quaresma, sob orientação de Luiza Glória
Publicação: Alexandre Miranda, sob orientação de Luiza Glória