Provas digitais desafiam campo jurídico
Pós-graduandos da Faculdade de Direito avaliam uso de ferramentas digitais
Quando um print do Whatsapp pode ser usado como prova na justiça? Em quais ocasiões um vídeo pode ser aportado ao processo em defesa ou para acusação? Conversas hackeadas são crime? Para o doutorando da Faculdade de Direito da UFMG, Diego Manente, " o mundo das novas tecnologias é algo ainda muito novo para o Direito e abre um campo imenso para pesquisas."
Com o uso das ferramentas tecnológicas, "as carreiras jurídicas de advogados, promotores e juízes mudarão radicalmente, em pouco tempo, e não serão mais clássicas como as conhecemos atualmente", avalia o orientador da Divisão da Assistência Jurídica (DAJ) da Universidade.
Ao comentar sobre o uso de provas digitais tanto no processo penal quanto no processo civil, a advogada criminalista, Paula Brener, mestranda na Faculdade de Direito da UFMG, afirma que "a perícia é uma prova técnica científica fundamental para averiguar a veracidade dos fatos e para a responsabilização dos indivíduos nos autos em busca da verdade real."
Em entrevista à TV UFMG, os pós-graduandos da Faculdade de Direito da UFMG avaliam a validade de provas produzidas nos contextos digitais que vieram recentemente à tona com os casos Neymar e The Intercept Brasil.
Entrevistados: Diego Manente, doutorando da Faculdade de Direito da UFMG e Paula Brener, mestranda da Faculdade de Direito da UFMG.
Equipe: Soraya Fideles(produção e reportagem), Cássio de Jesus (imagens), Ângelo Araújo (imagens), Ruleandson do Carmo (edição de conteúdo).