O ano de 2019 marca os 80 anos do início do conflito armado que deixou mais vítimas na história da humanidade. Estima-se que, pelo menos, 40 milhões de pessoas tenham sido mortas ao longo dos seis anos pelos quais se estendeu a Segunda Guerra Mundial. Alguns dados mostram que esse número pode ser ainda maior, chegando aos 72 milhões. Desses mortos, 62% eram civis. Por tudo isso, a Segunda Guerra deixou um legado de destruição, dores e traumas.

Relatos de pessoas que testemunharam os horrores dessa guerra e também textos ficcionais que representam essas vivências foram o ponto de partida para os ensaios que analisam essas memórias e que foram organizados pelos professores da Faculdade de Letras da UFMG Elcio Cornelsen e Volker Jaeckel em uma publicação lançada neste ano, pela Editora Jaguatirica.

No livro Memórias da Segunda Guerra Mundial: Imagens, Testemunhos e Ficções, algumas memórias do conflito são resgatadas, e figuram junto à repercussão dessas memórias no cinema a nas artes plásticas. A publicação é um dos resultados da 2ª Jornada do Núcleo de Estudos de Guerra e Literatura da UFMG (Negue), que foi realizada em 2015, em Belo Horizonte, para comemorar os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

O professor Elcio Cornelsen, integrante do Negue e um dos organizadores do livro, falou sobre a publicação em entrevista ao programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa, nesta segunda-feira, 11.

O livro pode ser encontrado no site da Editora Jaguatirica. Os trabalhos do Negue podem ser acompanhados na página do núcleo de estudos.