No dia 29 de janeiro, é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans e Travesti. A data surgiu de um movimento realizado em 2004, quando ativistas do movimento, em parceria com o Programa Nacional de DST/Aids, do Ministério da Saúde, lançaram a campanha Travesti e Respeito, fazendo uma manifestação no Congresso Nacional. Desde então, diversos movimentos marcam o dia. Um deles é a Semana de Visibilidade Trans e Travesti de Belo Horizonte. Na sua quarta edição, que vai até sexta-feira, 29, a iniciativa tem o objetivo de destacar as vivências dessas pessoas e sensibilizar sobre o assunto. Isso porque o Brasil continua sendo o país que mais mata transexuais no mundo. 

Criado pelo Movimento Autônomo de Ativistas Trans e Travestis de Belo Horizonte, neste ano, o evento é totalmente on-line e traz o tema Gerações. A programação é para pessoas de todas as idades: crianças, jovens, adolescentes, adultas e idosas. Em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, a travesti preta Juhlia Santos falou sobre a data e a programação. O bate-papo foi ao ar na edição desta terça-feira, 26.

Entre as várias atividades, nesta terça-feira, a partir da 18h, será realizada a live Pessoas trans, travestis e a prostituição, com mediação de Lorena Maria. Na quarta, 27, às 19h, tem live de lançamento de cartilha on-line sobre direito e cidadania de pessoas trans e travestis, com mediação de João Maria e participação do Defensor Vladimir. Na quinta, 28, também às 19h, tem Programação Jovens Trans, uma roda de conversa  e partilha de conhecimentos com pessoas trans adolescentes e jovens sobre as possibilidades ao se entender uma pessoa trans na juventude e as diversas formas de performar a transgeneridade. 

Na sexta, 29, último dia do evento, tem a Livezaça com pessoas Trans de todo o Brasil, a partir das 19h. A programação completa pode ser consultada e acompanhada pelo perfil @visibilidadetransbh no Instagram.