Institucional

Reitores reúnem-se na UFMG para avaliar situação da Fapemig

Aporte de recursos foi interrompido

Monumento ao Aleijadinho, tendo ao fundo o prédio da Reitoria, onde a reunião será realizada na tarde desta sexta
Monumento ao Aleijadinho, tendo ao fundo o prédio da Reitoria, onde a reunião será realizada na tarde desta sexta Foca Lisboa / UFMG

A UFMG sedia, nesta sexta-feira, dia 8, reunião com reitores de instituições federais de ensino superior sediadas no estado para discutir e avaliar a situação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que recentemente anunciou a interrupção no aporte de recursos para pesquisa científica e inovação tecnológica e a suspensão de novas chamadas públicas e de concessão de novas bolsas de mestrado e doutorado.

Do encontro, que será realizado na Sala de Sessões da Reitoria, no campus Pampulha, a partir das 14h, participarão o presidente do Fórum de Dirigentes das Instituições Públicas de Ensino Superior de Minas Gerais (Foripes/MG),Valder Steffen Júnior, reitor da Universidade Federal de Uberlândia, dirigentes de várias Ifes mineiras, como as federais de São João del-Rei (UFSJ) e de Ouro Preto (Ufop), da Unimontes, da PUC-Minas, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), além da própria Fapemig, representada pelo seu presidente, Evaldo Vilela.

A reitora Sandra Regina Goulart Almeida explica que os dirigentes vão avaliar a situação da Fapemig e propor encaminhamentos para o governo de Minas e para a bancada mineira na Câmara Federal. “A Fapemig tem papel essencial no ecossistema da ciência, tecnologia e inovação de Minas Gerais. As instituições que dependem de seus investimentos são muito importantes para a economia, principalmente neste momento em que o estado passa por grave crise”, justifica a reitora, acrescentando que tanto a UFMG quanto as demais instituições que formam o sistema de ciência e tecnologia em Minas Gerais farão todos os esforços para que a situação financeira da Fapemig seja normalizada.

Recentemente, a UFMG e outras 17 instituições assinaram manifesto divulgado pelo Foripes, que alerta para os prejuízos causados pelos cortes.