‘Biohacking’ é tema de conferência de pesquisador do Vale do Silício
Alex Kopelyan fala nesta quarta, na UFMG, sobre movimento que tenta transformar a medicina moderna por meio de tecnologias e intervenções comportamentais personalizadas
Biohacking, ato de gerir a própria biologia usando combinações de técnicas médicas, emocionais, nutricionais, eletrônicas, invenções e descobertas tecnológicas, é o tema da palestra Behavior-biohacking: como a biotecnologia irá impulsionar a nova onda de inovação mundial e o que o Brasil e Minas Gerais têm a ver com isso, que será ministrada, nesta quarta-feira, 1º de novembro, pelo pesquisador Alex Kopelyan, gerente de programas do IndieBio, aceleradora especializada em biotecnologia do Vale do Silício. A atividade começa às 13h, no auditório 1A do Centro de Atividades Didáticas Ciências Naturais (CAD1), no campus Pampulha.
De acordo com Kopelyan, um dos objetivos da Biohacking é reformar a medicina do século 21 por meio de tecnologias e intervenções comportamentais personalizadas. Doutor em farmácia pela Universidade de Iowa, Kopelyan reúne, em seu currículo, experiências dos universos da clínica e das startups, tendo atuado em regulamentos globais de saúde, bem-estar dos consumidores e design de mudança de comportamento.
Realização do Núcleo de Assessoramento à Pesquisa (NAPq) do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), a palestra tem entrada franca e dispensa inscrição prévia.
Kopelyan está em Belo Horizonte para participar, nesta semana, da segunda edição da Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia (Finit), realizada pelo Governo de Minas com o objetivo de incentivar a troca de informações, soluções, oportunidades e geração de negócios e promover intercâmbio de tecnologia, inovação e empreendedorismo.
Minas e as startups
Segundo o site Minas Digital, Minas Gerais é o segundo estado em número de startups do Brasil, com mais de 400 empreendimentos do gênero. Além do San Pedro Valley, polo em Belo Horizonte que é referência para negócios de base tecnológica no país, a vocação do estado no campo da biotecnologia é reforçada pelos polos de Santa Rita do Sapucaí e Viçosa e pelo Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), gerenciado pela UFMG. Minas reúne mais de 15 incubadoras e é o segundo estado em número de empresas de TI e biotecnologia do Brasil.
Mais informações podem ser obtidas pelo site do ICB.