Desde as pinturas rupestres, passando pelos hieróglifos egípcios, criação da escrita, pelas ilustrações religiosas em Igrejas, até os dias atuais, o desenho faz parte não apenas da história, mas da existência cultural da humanidade. E é a partir dessa perspectiva que foi ministrada, no Centro Cultural UFMG, a residência artística “Memória, desenho e escrita”. Parte do 51º Festival de Inverno UFMG, a atividade  ocorreu entre os dias 15 e 19 de julho.

Sob supervisão do artista plástico e professor da Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais, Marco Tulio Resende, os participantes foram estimulados a pensar, através de reflexões teóricas e atividades práticas, nas possibilidades do desenho e da escrita não apenas na construção individual da memória, mas também no compartilhamento de uma memória coletiva.

Em 2019, o Festival de Inverno UFMG ofereceu mais de 90 atividades culturais gratuitas ou a preços populares nas áreas de artes visuais, tradições, teatro, ciência, música e dança. A programação teve início em Tiradentes no dia 11 de julho e a abertura oficial foi realizada no dia 14 de julho, no Conservatório UFMG, com show do Trio Corrente, grupo vencedor do Grammy na categoria jazz e uma das principais formações instrumentais do país. As atrações ocorreram no Centro Cultural UFMG, no Espaço do Conhecimento UFMG e no Campus Pampulha. A proposta é resgatar a riqueza do patrimônio imaterial e cultural construído dentro e fora da universidade. 

Ficha técnica: Júlia Calasans (produção), Larissa Costa (reportagem), (imagens), Jessika Viveiros (edição de conteúdo), Kennedy Sena (edição de imagens).