Risco de contaminação pela Covid-19 varia em diversos ambientes públicos
Isolamento social continua sendo a principal medida de proteção contra a transmissão da doença
Ficar em casa ainda é a principal medida para reduzir a velocidade de transmissão do novo coronavírus. Mas, para quem não pode deixar de sair, alguns lugares representam maior risco de contágio. A classificação desse perigo leva em conta o nível de aglomeração do ambiente, o grau de interação direta e indireta entre as pessoas e a chance de haver indivíduos com a Covid-19.
Estudo realizado por virologistas da UFMG, em vários locais públicos de Belo Horizonte, revelou a presença do vírus em pontos de ônibus e corrimões de linhas do Move, passeios de hospitais, mesas e bancos de praças. O infectologista Mateus Westin, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina, chama a atenção para cuidados imprescindíveis especialmente para quem precisa deixar a proteção do isolamento.
O professor destaca a importância de idosos e pacientes crônicos manterem o tratamento de doenças-base e buscarem atendimento médico, caso percebam algum sintoma de descompensação de seu quadro clínico. “Embora enfrentem maior risco de evolução para a forma grave da Covid-19, é importante cuidar para que não tenham complicações da doença crônica de base. Hipertensos que sintam dor de cabeça que não passa, falta de ar ou dor no peito, idosos com quadro febril, confusão mental ou redução do apetite devem procurar uma unidade básica de saúde para avaliação”, recomenda.
Leia a matéria completa e ouça o áudio da entrevista com o professor Matheus Westin no Portal da Faculdade de Medicina.