Risco de rompimento da barragem de Barão de Cocais é tema de audiência na ALMG
Treinamentos realizados pela Defesa Civil não reduziram clima tenso entre a população, afirma vice-prefeito
![Alessandra Ribeiro/Rádio UFMG Educativa Audiência Pública na Assembleia reuniu representantes do poder público, dos atingidos por barragens e da empresa Vale](https://ufmg.br/thumbor/zcVNtx63FpOVb3BbYo29xe6PoCY=/88x0:961x584/712x474/https://ufmg.br/storage/e/2/b/c/e2bce60c7f780951f60b65dc964c9d0a_15538789980626_599438900.jpeg)
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizou audiência pública para debater a situação da cidade de Barão de Cocais, depois que o risco da barragem da Mina de Gongo Soco, da Vale, subiu para o nível 3, o máximo da escala.
Durante a audiência, o represente da Vale, Marcelo Klein, admitiu que a empresa não previa a necessidade de evacuação da população de Barão de Cocais, já que o foco estava concentrado na cidade de Brumadinho, após o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão. Ele admitiu que a forma de condução das barragens pela mineradora não era adequada e que neste momento há uma "crise de segurança".
Segundo o vice-prefeito Lourival Ramos, 168 famílias estão alojadas em hotéis de cidades próximas. Ele disse que o clima entre os moradores é de estresse, com a "real sensação de que a barragem vai se romper".