A divisão da Codemig tem sido alvo de polêmicas desde a primeira notícia sobre a intenção do governo de Minas Gerais em efetivar o desmembramento da empresa. A companhia ficaria responsável pela exploração de Nióbio e a recém-criada Codemge, Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, ficaria com os outros negócios como a gestão de aeroportos. Essa separação facilitaria a venda da empresa. 

O assunto tem gerado repercussão porque no dia 23 de fevereiro a Codemge foi registrada na Jucemg, Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Mas o registro só foi confirmado depois que o jornal O TEMPO já havia publicado a informação. Depois disso, o tema foi levado para a Assembleia Legislativa. 

Na mesma época, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado José Alves Viana, relator do balanço geral do Estado do exercício de 2018, cobrou informações que justificassem a divisão da companhia. O Ministério Público de Contas também abriu procedimento sobre a questão. Ontem, em sessão do Pleno do TCE, o processo de cisão da Codemig foi paralisado pelos conselheiros. 

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