As características físicas e sociais do ambiente, como presença de árvores e segurança, influenciam na prática de atividade física de lazer, conclui tese de doutorado defendida no programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG. O estudo também avaliou os efeitos do Programa Academias da Cidade, da Prefeitura de Belo Horizonte, que gerou impactos positivos até para pessoas que não utilizavam os equipamentos, considerando um raio de 500 metros de um polo do programa. A pesquisa foi realizada com 4.048 moradores de dois distritos sanitários de Belo Horizonte.

O trabalho foi desenvolvido pela pesquisadora Amanda Souza, do Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte (Osubh) da Faculdade de Medicina. Fundado em 2002, o Osubh produz pesquisas relacionadas à vida urbana, analisa eventos em saúde e seus determinantes e contribui para a formação acadêmica e profissional. O Observatório é resultado de parceria entre a UFMG e a Prefeitura de Belo Horizonte. Mais informações estão disponíveis na página do Osubh. 

Intitulada Atividade física e medidas subjetivas e objetivas do ambiente em adultos residentes em um centro urbano: estudos saúde em Beagá e observação social sistemática, a tese foi defendida em agosto de 2017.  Neste vídeo, a TV UFMG traz detalhes do estudo.

Ficha técnica
Entrevistados: Amanda Souza, pós-doutoranda da Faculdade de Medicina, e Waleska Caiaffa, coordenadora do Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte
Produção e reportagem: Renata Rodrigues
Imagens: Cássio de Jesus
Edição de imagens: Aline Garcia