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UFMG celebra centenário de Paulo Freire

Legado do Patrono da Educação Brasileira permanece no ensino, pesquisa e extensão

Os cem anos de nascimento de Paulo Freire tem sido comemorado ao longo desse ano no Brasil e em vários países. Nascido no Recife em 19 de setembro de 1921, o Patrono da Educação Brasileira, cujo projeto pedagógico ganhou o mundo, rompeu com um modelo bancário de educação e propôs uma educação para a liberdade e para a emancipação.

Em janeiro, a direção da Faculdade de Educação (FaE)  da Universidade Federal de Minas Gerais instituiu uma comissão, composta de professores, servidores técnico-administrativos e estudantes para articular atividades comemorativas do centenário.  Desde então tem realizado círculos on-line de cultura com convidados, sarau, rodas de conversa, produzido pílulas freirianas e podcasts a partir da experiência do educador que construiu propostas pedagógicas.

Freire publicou 14 livros como autor único e mais dez em parceria com outros educadores, editados em inglês, francês e espanhol, muitos em italiano e alemão. Pedagogia do Oprimido, sua obra mais conhecida, já foi traduzida em 17 idiomas. O legado do educador ultrapassa as fronteiras da educação e se expande por vários outros campos do conhecimento deixando marcas nas vivências de profissionais de diversas áreas.

Em entrevista para a TV UFMG, as professoras Lúcia Alvarez, integrante da Comissão Centenário Paulo Freire da FaE, Maria da Conceição Fonseca, da equipe do Programa de Educação Básica de Jovens e Adultos (EJA-FaE) e a mestra em Psicologia Júlia Oliveira, participante do projeto de extensão Apoio Matricial no SUS de Belo Horizonte, vinculado ao  Laboratório de Grupos, Instituições e Redes Sociais (L@gir-Fafich) relembram ensinamentos de Paulo Freire  e falam sobre como o pensamento do educador continua presente no ensino, pesquisa e extensão da universidade.

Equipe: Soraya Fideles (produção e edição de conteúdo) e Otávio Zonatto (edição de imagens)