Pesquisa e Inovação

UFMG é líder em depósitos de patentes entre instituições de pesquisa, revela ranking do INPI

Laboratório do Departamento de Física: patentes foram geradas em unidades diversas
Laboratório do Departamento de Física: patentes foram geradas em unidades diversas Foca Lisboa / UFMG

A UFMG ocupa o segundo lugar geral no ranking dos depositantes nacionais de patentes em 2015, divulgado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Se consideradas apenas as instituições de pesquisa, a Universidade foi a que mais depositou patentes: 56 (veja a lista). Em outras 13, a UFMG foi cotitular, mas elas não contam para o ranking porque foram depositadas pelas instituições parceiras.

A Whirlpool S.A., que registrou 90 pedidos, manteve o primeiro lugar, posição que ocupa pelo terceiro ano consecutivo. A Unicamp está em terceiro lugar, com 52 pedidos. Em seguida, estão a Universidade Federal do Paraná, com 50; a Petrobras, com 48; e a USP, com 44 pedidos.

Veja aqui o ranking das 50 empresas e instituições que mais depositaram patentes no ano passado.

Resistência na crise

A partir de 2006, o número de patentes apresentadas pela UFMG cresceu por sete anos seguidos. Em 2013, quando atingiu o pico de 80 pedidos (repetindo o número do ano anterior), a UFMG alcançou o terceiro lugar geral. Em 2014, foram 55 patentes e a sétima colocação.

Como explica o diretor da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica da UFMG (CTIT), professor Gilberto Medeiros, a crise econômica nacional teve como desdobramento, no campo da inovação, a diminuição do número de patentes apresentadas em todo o país. "A retração da economia afetou, a partir de 2014, os investimentos em universidades e empresas, mas a subida da UFMG no ranking sinaliza que fomos felizes no esforço de minimizar os impactos negativos da crise", diz.

Veja o gráfico que mostra a evolução da UFMG no que se refere aos pedidos de patente apresentados desde 1992.